Skip to content Skip to footer

A CAPA DA OURO É OURO! Paulão do vôlei medalhista olímpico, já é OURO desde 92

PAULÃO É OURO!

O OURO É RESISTENTE AO TEMPO E A CORROSÃO. SEU BRILHO PERMANECE. JAMAIS SE DISSIPA. UMA VEZ OURO, SEMPRE OURO!

O nome OURO remete o que um atleta OURO Olímpico representa a todos nós eternamente: OURO. Ouro é o nome da Revista, “Paulão do Vôlei” já é Ouro, um metal que se perpetua! Não poderia haver uma conotação melhor. E que se encaixe tão perfeitamente ao contexto do propósito que intencionamos lapidar nas páginas da OURO REVISTA E TV.

Desta forma, o “OURO ESPORTE” da OURO, tomou a liberdade de o convidar a estar na nossa “SELEÇÃO DE OURO”, sendo destaque nesta primeira edição, Paulo André Jukoski da Silva, o “Paulão do Vôlei”, gaúcho de Porto Alegre, brasileiro, medalhista olímpico de OURO em Barcelona 92, junto a intitulada “GERAÇÃO DE OURO”.

Medalhista no Voleibol Eternizado nas Quadras

Conquista no Garimpo do OURO Olímpico de Barcelona 92 para o Brasil a primeira medalha de OURO do Voleibol brasileiro.

Continua em quadra lapidando vidas e deixando suas mensagens em palestras motivacionais. Mais umas das sacadas na vida do jogador de Ouro!

A história do atleta campeão nas quadras e na vida, teve o início de sua lapidação na infância e juventude em Gravataí, interior do estado,

Para se chegar ao topo, o OURO passa por uma lapidação, até a chegada ao “Olimpo” e mesmo nele, há um processo, etapas, uma trajetória, a lapidação a ser aplicada, tratada e uma história digna de ser contada.

Todo OURO vai sendo lapidado, até o auge de seu brilhantismo e polimento. A lapidação de um OURO tem seu início muito antes de ser “garimpado”. Não basta ser um predestinado, ter todos os atributos e dons. Tem que estar e permanecer obstinado, fazer jus ao mérito. E ele comeca no pretérito bem “mais que perfeito”!

No contexto, ícones do esporte como “Paulão do Volei” são detentores dessa representatividade. Nesta matéria vamos mostrar que o resultado tem sua origem no processo. Onde atitude, postura, propósito, foco, meta, disciplina, perseverança, resiliência, autosupeção, determinação, entre outras posturas e virtudes como solicitude e cooperação são cruciais em se tratando de esporte e no esporte coletivo, onde o todo é tudo, determinantes.

Sinônimo de exemplo,

inspiração, orgulho, representatividade… Paulão continua dentro e fora das quatro linhas, deixando sua mensagem, seja em talks, mentorias, projetos, dando aulas; seja em palestras motivacionais compartilhando toda sua experiência, que o levou a alcançar os mais altos resultados em equipe, como: “O Papel das Equipes e a União no Sucesso Olímpico”

Perguntamos ao Paulão: Qual a importância do todo enquanto equipe, no processo de lapidação, tanto do grupo, quanto de um componente?

Ele nos respondeu ser uma “pergunta bastante ampla de falar sobre equipe”, dando conotação a respeito do ambiente da mesma:

“O ambiente da equipe é extremamente importante, não adianta você contratar os melhores atletas para fazer um time competitivo e esquecer dos detalhes dentro e fora da quadra, então as equipes que passei e tive mais sucesso foram justamente as que os técnicos, o gestor técnico, se preocupa com os detalhes da equipe, não só fundamento técnico, com a excelência do movimento, de montar sua equipe com os melhores jogadores ou o que pode ser feito por melhor à equipe, mas principalmente o entorno. E esse entorno muitas vezes é tão importante quanto o treinamento diário, nessa busca da excelência, de minimizar erros, de ter disciplina, de buscar sempre melhor condição para o time. E isto resulta na motivação para o atleta, de você fazer sempre o melhor para o seu time. Então se fundem muito. É muito delicado. Você pode forçar demais um atleta, a ponto que ele fique mal humorado, chateado, provoque lesão. E em decorrência disso, não conseguir dar continuidade para ele evoluir. E com isso ele contamina o grupo também. Então, é muito importante o tempo inteiro esse cuidado. E esta lapidação do atleta, ela fundamental. Porque cada um vai amadurecer em um tempo diferente. E essa paciência, essa postura do técnico e da equipe tem que estar alinhada, ciente nisso. O bloqueador, o atacante, o passador, o levantador, quem é especialista em cada posição tem uma evolução diferente. Claro que a gente tenta sempre ajustar para melhor formatar a equipe, mas é fundamental e importante que cada um seja visto em amplitude no processo. Inclusive a lapidação técnica ela é passo a passo a questão do desenvolvimento emocional. Onde muitas vezes eu cresço emocionalmente e posso ser muito útil para a equipe, dando força, motivando, falando vibrando, do que simplesmente botando a bola no chão. Então, é um complemento muito importante para ambos os lados.”

Nas quadras e na vida, como foi sua trajetória até chegar ao OURO?

Nas quadras e na vida, como foi sua trajetória até chegar ao OURO?

“Minha trajetória para chegar até o pódium olímpico, com muito orgulho cantar o hino nacional com a medalha de ouro no peito, inédito, orgulhoso, feliz… porque é uma trajetória de muito tempo. Saindo da escola como pivô de handebol e entrando na equipe de voleibol, porque não tinha atletas de reserva e ali fui me desenvolvendo, fui gostando por mais dificuldade que tive, na família, onde mãe e pai não tinham muita grana para fazer lanche, para comprar tênis legal, mesmo assim o professor de educação física foi extremamente importante na minha vida. Foi o professor João Batista, que até hoje inclusive dá aula de voleibol na escola militar em Porto Alegre, foi uma pessoa extremamente, muito, muito importante. Bancou, patrocinou essas minhas idas de Gravataí à Porto Alegre, onde eu morava, Gravataí. Para me tornar um atleta de voleibol.

E foi fundamental esse apoio, porque pagando a passagem, dando o lanche, foi a motivação que um moleque de catorze anos precisava. E depois claro, tive muita sorte de pegar bons técnicos, cada um que passou pela carreira de técnico de seleção, nos clubes que passei. Fui pegando um pouquinho de cada um, de cada atleta, de cada cidade. Foi muito importante. Então acho que a gente tinha que estar aberto constantemente para esse aprendizado. Hoje eu vejo o quanto foram importantes as cidades que joguei, as pessoas que passaram por mim. Sendo da comissão técnica, sendo torcedores, empresários, patrocinadores, de suma importância. O quanto foi a contribuição que cada um fez para minha vida até me tornar um campeão olímpico.”

O que representa até hoje para você?

“Ir à uma Olimpíada onde a gente buscava ficar em quinto lugar fazendo nosso melhor. Uma Olimpíada que é bom frisar, não teve boicote, foi a primeira medalha de ouro. Uma equipe que não perdeu nenhum jogo, só perdeu três sets e fez uma final contra um time que foi campeão europeu que era a Holanda com seus gigantes lá, jogadores acima de dois metros e dez, enquanto em nosso time, o mais alto era eu com dois metros e um, depois Marcelo Negrão, Tande, Carlão, com um metro e noventa, dois metros, um metro e noventa e nove. Então a força dessa equipe, da humildade dessa equipe, da grandeza dessa equipe, veio de pequenas ações para chegar a um pódium olímpico, de rezar junto, de usar o uniforme, de sair para lanchar juntos e uma série de pequenos detalhes que o José Roberto veio com uma conversinha muito mole no começo, que a gente desconfiou, mas deu um resultado espetacular! Não é à toa que o Zé Roberto tem cinco medalhas de Olimpíadas. Esses detalhes fora da quadra que hoje sigo, no nosso projeto Vôlei 5 em Jurerê, no Clube Caixa Econômica, onde a cada dia chegam mais crianças, mais patrocinadores para nos apoiar, que acreditam justamente nesses valores que nós estamos pregando, nesse processo de crescimento dentro e fora das quadras. Alguns pais não entendem muito isso. Querem que os filhos joguem de qualquer jeito, querem ser titulares de qualquer jeito. Só que a maturidade de cada um é diferente e a gente dentro do possível vai fazendo com que todos vão entendendo tudo isto, vão evoluindo no processo. Uns evoluem com seis meses, outros evoluem com dois anos. Mas todos vão tendo a evolução de saber ganhar, de saber perder, de saber participar de uma equipe, das regras de disciplina de uma equipe, de um professor, que é difícil entender um professor e aceitar um professor. E vem muito dos pais, os pais têm que entender um pouquinho mais, que eles não precisam colocar todas as suas expectativas e ansiedades na evolução do filho. Isso é natural e em se tratando do esporte, sim, esporte lazer e esporte competitivo, é muito diferente, no esporte de lazer você se diverte, você brinca, mas quando você toma um pouquinho da composição de querer algo mais você se torna competitivo e aí você entra na disciplina, nas regras do jogo, que onde no esporte competitivo, jogam os melhores naquele momento e isso os pais têm que entender. Como nós hoje estamos tentando fazer. E todo o acompanhamento que a gente quer fazer cada vez mais. Psicologia, preparação física, prevenção, pilates, toda a parte mental que é extremamente importante, a capacitação de nossos educadores. E a gente tem essa evolução constante.”

“Estamos em busca do OURO cotidiano. Todos os dias, acordamos com este propósito. Cada um em busca do seu, isto é o que motiva e aplica sinergia em nossas vidas.

E no decorrer da trajetória, ao alcançarmos nossos objetivos já estamos em busca do próximo, em uma constante. Hoje ao acordar, qual o OURO o “Paulão” busca?

“Bom, eu falei bastante sobre o projeto e as minhas expectativas, do que a gente quer para o projeto, já estamos pensando em dar um passo para 2025 muito importante em criação de equipes mais competitivas, tem uma procura muito grande de jovens vindo para cá, então o apoio do empresariado, o apoio da comunidade é extremamente importante, para que a gente tenha essa cultura de crianças indo ao projeto, seja para se divertir, seja para jogar, seja para serem competitivas, seja para querer ser alguém dentro do voleibol, na vida, que também tem os sonhos, tudo isto a gente vai proporcionar, junto com parceiros muito importantes que estão chegando e vamos anunciar em breve. E a minha busca de ouro constante é pela alegria, pela felicidade constante de ter vindo para Jurerê, a convite do grupo Habitsul que muito me orgulha. Dr. Péricles, Andreia, o Peti, que me convidaram. Trabalhei no clube, onde fui muito feliz, também pude contribuir com minha vivência e o que eu aprendi dentro do esporte com o clube no JUSC. E hoje vejo que o clube cresceu bastante também com a evolução, com gestões arrojadas. E eis que nós fizemos também com o clube Caixa Econômica hoje, que é nossa referência. Que a gente está buscando inclusive outros locais, porque está pequeno já para nós, três quadras já não cabe todo mundo. Que a gente começa com seis anos e vai até o master, as equipes competitivas subdoze, subtreze, até subdezenove querendo crescer um pouquinho mais. Então o meu sonho diário do ouro é eu ver a felicidade dessas crianças, ver a felicidade dessa molecada toda, dos nossos professores, a felicidade de estar trabalhando com meu filho hoje, o Pedro, ao meu lado, um gestor de mão cheia, tem um coração maravilhoso, uma sabedoria que trouxe de fora do país. A minha esposa que é incansável, sempre tentando solucionar toda e qualquer coisa que acontece com os pais, com as crianças. E todo nosso corpo de profissionais que se esmeram o tempo inteiro para tentar atender dentro e fora da quadra, os alunos e o voleibol que eu digo sempre a todos que é o melhor esporte do mundo. Teve uma transformação na minha vida gigante, dentro e fora das quadras e dentro e fora do coração. E eu agradeço muito e tudo que eu puder fazer por esse esporte, para a comunidade, para o estado de Santa Catarina e para o voleibol, podem ter a certeza que vai ser minha busca constante.”

Paulo André Jukoski, conhecido como Paulão do Vôlei, possui experiência de quinze anos de seleção brasileira e foi considerado o segundo melhor bloqueio do mundo. Jogou três Olimpíadas, foi Campeão Brasileiro e da Liga Mundial, e marcou a história do esporte no país, com a medalha de OURO nos Jogos Olímpicos de Barcelona em 1992. Após deixar as quadras, continua deixando suas contribuições ao esporte, foi diretor de programas sociais e esportivos e do esporte de rendimento no Ministério dos Esportes. Também foi Gerente Executivo da sede Copa do Mundo (FIFA) em Porto Alegre e Diretor de Esportes do Jurerê Sports Center, entre outras realizações. Hoje, a Escola de Vôlei do Paulão, projeto voltado para crianças e adolescentes em parceria com a FEPESE, em Florianópolis, está em pleno crescimento. Continua trabalhando na área, desenvolvendo projetos de performance, ministrando palestras motivacionais. Para isso, especializou-se em Neurolinguística, Lifecoach e Mentoria.

Fica aqui nossa singela homenagem e gratidão a quem continua a brilhar e representa OURO a todos nós brasileiros! No relato dado a nós, Paulão é redundante em citar a palavra “constante”, o que justifica sua postura de persistência, constância, diante ao OURO diário que busca e representa. Característica genuína de quem continua a brilhar e lapidar OURO no garimpo cotidiano.

Deixe um comentário

OURO – Revista e TV

OURO – Revista e TV

Sign Up to Our Newsletter

Be the first to know the latest updates